quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Reduce, reuse, recycle

Cansado de ler os mesmos trabalhos escolares sobre cuidado ambiental? E reportagens, então? Nem nos diga. Nós também não agüentamos mais... Realmente, temos que concordar que esse, no entanto, é o tema atual mais preocupante e alarmante e por isso, nunca é demais ler sobre ele. Mas afinal, você sabe quando tudo isso começou? Na primeira revolução industrial.



Em 1850, a Inglaterra via seu mercado limitado e, como solução, desenvolveu as primeiras máquinas movidas a carvão. Logo, veio a superprodução, afinal, as máquinas eram mais produtivas do que as antigas manufaturas. Essa crise trouxe a necessidade de busca por matéria-prima, mercado consumidor e mão-de-obra. Com isso, iniciou-se o neocolonialismo e, junto a ele, a exploração de países menos desenvolvidos (tá, tudo bem, não foi só a Inglaterra que explorou esses pobres – literalmente – países; é importante lembrar que a França também foi muito importante em todo esse processo. Sabia que um dos principais motivos da Segunda Guerra Mundial foi exatamente esse, o imperialismo – disputa de novos territórios-? Bom, mais isso é assunto pra uma nova postagem).


Essa dependência comprometeu muito do desenvolvimento dessas “neocolônias”, o que é possível notar até os dias de hoje (É claro, né? Se nós, que somos brasileiros, ainda sofremos com as conseqüências da colonização do século XVI, imagina esses países... Tudo bem que isso não se aplica a todos, mas pode acreditar que, por mais que pouco aparente atualmente, essa “briguinha” antiga por terra influenciou o mundo e sua forma de organização atual).

Mas, sinceramente, toda essa revolução não teria acontecido se não fosse a visão mecânica que Newton criou no século XVII, onde tudo, toda ação, todo movimento, era resultado do trabalho de forças – tudo a ver com o trabalho dessas máquinas, né?


Depois de algum tempo, houve uma nova revolução industrial onde, as máquinas a vapor, foram substituídas pelas máquinas elétricas e eletromagnéticas (imagine a sua casa, hoje, sem batedeira, sem chuveiro elétrico, ou seja, sem qualquer tipo de tecnologia elétrica). Nessa mesma época, com o desenvolvimento tecnológico, as pessoas criaram um hábito de consumo terrível! E passaram, também, a valorizar sua individualidade. Consequentemente, os cientistas perceberam que não tem como a natureza ser controlada e, portanto, uma nova visão foi desenvolvida : a holística (não se preocupe, o nome é feio, mas ela só acredita que tudo está relacionado e possui muitas variáveis ).


Como já era de se prever, as máquinas evoluíram (de novo) e substituíram alguns trabalhos humanos. Adivinha o que surgiu? O desemprego, claro. Surgem as grandes corporações, a cultura americana é difundida pelo mundo e surgem, em contra partida, os movimentos alternativos como os hippies e os punks - que mais tarde, foram usados como produto, propaganda e comprados pela sociedade.

Bom, continuando, a ciência tem muito a ver com o desenvolvimento da indústria e de novas tecnologias. Parece até óbvio, afinal, de onde é que viriam tantas novas tecnologias, seja para comprar ou para produzir? Mas aí lançamos uma pergunta: será que não é possível que todo esse desenvolvimento ocorra de forma mais ‘saudável’ e menos degradante? Bom, com certeza, meios alternativos de produção estão sendo pesquisados e desenvolvidos (por muita gente, aliás) e isso é o bacana: a ciência usar todo o seu potencial e criatividade para o bem (desculpe a pieguice...). Certamente isso é o importante: será que tanto potencial não acaba sendo desperdiçado com essa aliança maluca que a ciência tem com o capitalismo?


Nós, blogueiros mirins e estudantes, acreditamos que sim. Certamente apoio e campanhas não são o que falta (bom, nem incentivo... Olha só!! Nós estamos fazendo um texto sobre isso!). Cansamos de ver esses anúncios na TV, em revistas, em jornais, livros, rádio,... Mas dá pra acreditar que tem gente que, apesar de todo esse esforço, não se preocupa em mudar? Bom, aí vai uma coisa que talvez você ainda não tenha lido ou ouvido: mesmo se cada um de nós fizer a ‘nossa parte’ isso não será suficiente para parar com toda essa poluição e destruição (POR FAVOR!! NÃO VÁ SAIR POR AÍ JOGANDO PAPEL NA RUA, DESPERDIÇANDO PAPEL, TOMANDO BANHOS DE HOORAS... Não é isso o que queremos dizer!!); o que de fato acontece é que a maior parte das emissões de gases e resíduos poluentes vem das indústrias. Ainda bem que a convenção de Copenhague serve para resolver esse problema e também que o nosso presidente, depois de muita pressão propôs reduzir em 39% suas emissões de gases de efeito estufa em relação às previsões de 2020. Além disso, o Brasil disse também que vai diminuir o desmatamento da Amazônia em 80% (são nessas horas que nós temos orgulho de ser brasileiros, é ou não é?). Bom, se tivéssemos que dizer algo para os líderes mundiais seria exatamente isso: não tenham medo de perder um pouco dos seus lucros em troca de um mundo mais saudável. Nós queremos que as próximas gerações tenham direito de uma vida longe (ou, pelo menos, menos perto) de tantos problemas ambientais. Sim! Se vocês mudarem, terão o apoio de muita gente – inclusive o nosso -; se espelhem no presidente desse país subdesenvolvido e atrasado e prefiram uma vida mais longa a altos lucros.


Não sabemos - e nem temos como saber – qual o efeito que esse ‘singelo’ pedido terá, mas pelo menos nós tentamos, afinal, mais valem as lágrimas de uma derrota ao sentimento de nem ao menos ter tentado (cá entre nós, essa derrota não é lá muito agradável e por isso, qualquer melhora e apoio, por mais que pequeno, já são bem vindos e podem fazer a diferença - ok, chega de frases piegas por hoje; rsrs




Sites Sugeridos pra quem quer saber um pouco mais sobre o que falamos - Revoluções Industriais - http://www.slideshare.net/Ruineto13/a-revoluo-cientfica-presentation-

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